Os SPEDs fazem parte de um projeto da Receita Federal do Brasil para diminuir ao máximo a sonegação de impostos.
Em um curto prazo de tempo qualquer prática ilícita praticada com o objetivo de obter algum tipo de vantagem está com os dias contados.
Há mais de 15 anos que a Receita Federal vem investindo alto em tecnologia e super servidores pra alcançar este objetivo.
O empresário precisa ter o controle total de seus negócios e começar a se planejar para uma verdadeira devassa da fiscalização, sejam nas pessoas jurídicas, sejam nas pessoas físicas.
Para que o empresário possa ter o controle total da sua empresa, é necessário que ele tenha na palma da sua mão um excelente controle de estoque, e isto envolve suas atividades de produções ou dos seus produtos pra revenda, e de uma excelente administração do contas a pagar e a receber, um absoluto controle do fluxo de caixa financeiro e um acompanhamento excepcional de seus gastos.
Os escritórios de contabilidade focam no cumprimento das exigências fiscais a duras penas exposto a tantas dificuldades das obrigações criadas pelo FISCO sem ao menos um auxílio correto ou um manual de especificações de todos os erros gerados pelos seus infinitos validadores destes softwares desenvolvidos para entrega destas obrigações fiscais.
A MSM Consultoria se dispõe a administrar sua empresa junto com você, e uma das opções é a integração dos dados on-line através de nosso sofisticado sistema de informática e softwares. Estamos preparados para colocar sua empresa em um patamar de absoluto controle pra tomada de decisões administrativas e operacionais e se preparar para os olhos do fisco e todas as suas ferramentas e armadilhas do SPED, que fará da sua empresa um “quintal”, ou seja uma extensão dos átrios da Receita Federal, pois a qualquer momento poderá te investigar sem sair de “casa”.
Contate-nos, prepare-se e não perca mais tempo, antes que o tempo não te dê chances de preparo.
Nessa mesma linha de informação, foi publicada matéria no site http://www.legisweb.com.br/noticia/?id=14833 com segue abaixo:
Com o cruzamento de informações, as garras do Leão agora chegam até aos menores sonegadores
Foi-se o tempo em que empresas pequenas, mesmo que formalmente abertas, podiam viver na informalidade, sonegando impostos e informações aos governos. Hoje, com a sofisticação do sistema de escrituração contábil e fiscal, cada vez mais informatizado, mudou a realidade dos contribuintes perante os fiscos: não tem mais peixe pequeno. Ou seja, todas as empresas, inclusive as pequenas, estão sujeitas às “garras do Leão” no cruzamento de informações e outras ferramentas de fiscalização.
Embora a Receita continue focando nos sonegadores de grande porte, a importância da contribuição dos pequenos vem crescendo. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, dados da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, ligada diretamente à Presidência da República, mostram que o montante arrecadado dos contribuintes optantes do Simples (regime de enquadramento para empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões) aumentou 15,4% no período, para R$ 34,1 bilhões. Em termos reais, descontando a inflação do IPCA, a alta acumula 6,7% – no mesmo período, a arrecadação total das receitas federais caiu mais de 3%.
“Antes havia a crença de que o ‘peixe pequeno’ nunca seria encontrado porque a fiscalização não teria interesse em quem recolhe tão pouco tributo. Mas isso está mudando”, afirma Valeria Zotelli, advogada e sócia da área tributária do Miguel Neto Advogados. “O fato de ser pequeno não protege mais o contribuinte”, diz, lembrando que hoje as empresas prestam informações eletrônicas para o Fisco que podem ser cruzadas imediatamente. “O governo brasileiro tem equipamento para isso, tanto na esfera federal quanto nas estadual e municipal. A capacidade de obter informação aumentou.”
O responsável por esse aumento de capacidade é o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), fiscal e contábil. Implantado em 2008, a adesão foi escalonada e hoje está em sua etapa final. As empresas enquadradas no Simples ainda estão fora do sistema, mas muitos dos seus clientes e fornecedores se encontram dentro. Além disso, é esperada para breve – possivelmente em 2016 – a inclusão das que ainda estão fora.
Valeria lembra o aumento das “obrigações acessórias”, como a de informar impostos incluídos no preço na nota fiscal e o Sped social, que informatiza as informações sobre recursos humanos das empresas.
“Existem cerca de 17 milhões de empresas no Brasil que pagam algum tipo de tributo; destas, apenas 8 milhões (das quais 98% são micro e pequenas, a grande maioria enquadrada no Simples) pagam os impostos mais importantes, como o Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e Cofins”, informa Geuma Campos do Nascimento, mestra em contabilidade, professora universitária e sócia do grupo Trevisan Gestão & Consultoria.
Para as menores, que ainda não se preocupam com aspectos tributários, as advogadas sugerem correr atrás de informações, de consultoria, ou de um contador. “Elas precisam ser mais bem informadas, pois logo serão encontradas e nem vão saber por quê. O susto vai ser grande”, diz Valeria. Para ela, pagar imposto não tem apenas uma função arrecadatória, mas também de inclusão social e cidadania.
Geuma lembra ainda outro aspecto do pagamento de impostos: é uma importante ferramenta de gestão. Para ela, o pagamento de impostos não pode inviabilizar a sobrevivência da empresa, tem que ser incluído no custo. Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita, sócia do SLM Advogados, sugere o planejamento tributário como forma de se enquadrar da melhor forma às exigências e ficar fora da malha fina. “Se a empresa não faz esse planejamento e está irregular, será alvo mais cedo ou mais tarde. Mas mesmo as empresas médias resistem ao planejamento. As menores, então, só procuram ajuda profissional depois que o problema acontece”, revela.
Fonte: DCI – SP
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